A reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) não trouxe boas notícias ao funcionalismo público. Na tarde da última quarta-feira (28), funcionários e representantes de nove ministérios iniciaram diálogo sobre a campanha salarial dos servidores. No entanto, uma hora depois, a União oficialmente rejeitou a contraproposta salarial dos trabalhadores, entregue em dois blocos.
Jose Lopez Feijóo, secretário do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mencionou que o governo federal aguarda confirmação da arrecadação extra deste ano para definir o reajuste de 2024, reforçando a posição da ministra do MGI, Esther Dweck.
Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado, expressou frustração, afirmando que é inaceitável o governo não ter uma proposta.
A reabertura da MNNP permitiu debates sem impacto orçamentário, diferente das mesas setoriais. As entidades sindicais esperavam uma mudança de discurso do Executivo em relação ao incremento salarial.
Proposta:
– Reajuste de 34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para servidores federais que firmaram acordos por dois anos em 2015.
– Reajuste de 22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para servidores que fecharam acordos salariais por quatro anos em 2015.
– Pedido de equiparação de benefícios e maior celeridade para mesas específicas de negociação.