Governo abre mesas de negociação com Servidores Públicos

O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) do governo federal anunciou a abertura de 11 mesas de negociação dentro da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), que vai discutir ajustes salariais e de benefícios.

De acordo com o MGI, serão abertas mesas de negociação com áreas como Ciência e Tecnologia, Defesa e Tráfego Aéreo, Economia, Infraestrutura, Desenvolvimento Regional e Previdência. Até o momento, existem 16 mesas em negociação, e o governo se comprometeu a implementar todas as restantes até julho.

José Lopez Feijóo, secretário de relações de trabalho do MGI, afirmou: “Sabemos que todos sofreram com a ausência de reajustes e com os efeitos da crise econômica nos últimos anos, mas este processo precisa ocorrer com responsabilidade no trato das contas públicas”.

No mês de maio, já entraram em vigor mudanças referente aos auxílios dos Servidores Públicos, e os novos benefícios já começam a ser pagos em junho:

  • Auxílio-alimentação teve um ajuste de 51,9%, subindo para R$ 1.000;
  • Assistência pré-escolar foi ajustada em 50,7%, subindo para R$ 484,90;
  • Assistência à saúde complementar teve um aumento de 49,30%, ficando em R$ 215.

Além disso, nessa última quarta-feira (15) foi apresentada a primeira proposta de aumento de uma das onze mesas de negociação. Essa proposta abrange apenas os servidores federais do Ministério da Educação, mas já é um bom indicativo do que os outros servidores podem esperar em futuros pedidos de aumento salarial.

Na proposta, que pede aumento para professores de universidades e colégios federais, prevê diferentes níveis de reajuste. Professores com salários mais altos teriam aumento de 13,3% até 2026, enquanto os com salários mais baixos receberiam 31% até o fim do mandato do presidente Lula. No entanto, nenhum aumento seria dado em 2024, o que gerou insatisfação entre os docentes.

Gustavo Seferian, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), afirmou que esta seria a última oferta do governo. Contudo, o comando de greve realizará novas assembleias, e a resposta dos professores será dada até o dia 27 deste mês.

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