O governo federal abriu mais duas mesas específicas e temporárias de negociação com servidores públicos, desta vez voltadas para trabalhadores da Previdência Social e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).
Buscando discutir as demandas dessas categorias de forma mais direcionada, reuniões foram realizadas para cada uma das mesas. Na primeira, representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) se reuniram com a direção e servidores da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que fiscaliza e supervisiona entidades fechadas de previdência complementar no país.
Na segunda mesa, o MGI realizou encontros com a direção e servidores da ABIN.
De acordo com José Lopez Feijóo, secretário de Relações de Trabalho do MGI, o diálogo entre o governo federal e o funcionalismo por meio dessas mesas de negociação é fundamental:
“É quando os trabalhadores apresentam suas propostas que nós as analisamos para responder de forma adequada, dentro das nossas possibilidades orçamentárias”, afirmou.
Até agora, o MGI informa que, do total de 44 mesas de negociação previstas, 20 estão em andamento. Outras dez ainda serão abertas, e 14 já resultaram em acordos.
Os mais recentes destes acordos foram formalizados na segunda-feira, dia 17 de junho, e beneficiam aproximadamente 345 mil trabalhadores, incluindo:
- Servidores vinculados ao Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE) e planos correlatos;
- Servidores da Previdência, Saúde e Trabalho (PST);
- Agentes de endemias e servidores do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus).
Como resultado, esses trabalhadores e aposentados deverão receber reajustes salariais de 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026, além de uma reestruturação de carreiras a partir do próximo ano.