Servidores da Cultura Federal cobram valorização e melhores condições de trabalho

Servidores federais do setor cultural têm manifestado insatisfação com os salários inferiores à média do funcionalismo público e com a deterioração das infraestruturas dos equipamentos culturais. A categoria destaca a ausência de um plano de carreira estruturado e as condições precárias de museus e patrimônios históricos. 

Profissionais vinculados a órgãos como o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a Fundação Nacional de Artes (Funarte) enfrentam remunerações que estão entre as mais baixas do Executivo federal.

Atualmente, um servidor no topo da carreira cultural recebe R$ 9.728, valor significativamente inferior ao de outras áreas governamentais, como a Polícia Penal Federal, onde os salários podem ultrapassar R$ 20 mil. 

Além da questão salarial, a redução do quadro de servidores e a falta de investimentos na manutenção e modernização dos espaços culturais têm comprometido a qualidade dos serviços prestados à população e a preservação do patrimônio cultural brasileiro.

Diante desse cenário, os profissionais da cultura federal reivindicam a implementação de um plano de carreira que contemple progressões salariais justas e compatíveis com a importância de suas funções.

 Além disso, solicitam investimentos urgentes na infraestrutura dos equipamentos culturais, garantindo condições adequadas de trabalho e atendimento ao público. A valorização desses profissionais é considerada essencial para o fortalecimento e a promoção da cultura nacional.

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