Em 2025, os servidores do Executivo Federal intensificaram suas demandas por igualdade nos benefícios concedidos aos funcionários dos Três Poderes. A principal reivindicação é a equiparação dos valores de auxílio-alimentação, auxílio-creche e planos de saúde, visando eliminar disparidades históricas entre as categorias. Essa solicitação foi formalmente apresentada pela bancada sindical na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) junto ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Atualmente, há diferenças significativas nos valores desses benefícios entre os Poderes. Por exemplo, o auxílio-alimentação no Executivo foi reajustado para R$ 1.000, enquanto no Judiciário alcançou R$ 1.784,42, valor também adotado pelo Senado e, em breve, pela Câmara dos Deputados. Os servidores argumentam que essa disparidade compromete a isonomia e desvaloriza o trabalho realizado no Executivo.
Além da equiparação dos benefícios existentes, os servidores federais propõem a criação de um auxílio-nutrição destinado a aposentados e pensionistas. Essa iniciativa busca oferecer suporte financeiro adicional a esses grupos, reconhecendo suas contribuições ao serviço público e auxiliando na manutenção de sua qualidade de vida.
As negociações salariais entre o governo e os servidores têm sido marcadas por desafios. Em 2024, a União manteve a posição de não conceder reajustes salariais, alegando restrições orçamentárias. Essa postura gerou insatisfação entre as categorias, que reivindicam recomposições salariais para compensar perdas inflacionárias acumuladas ao longo dos anos.
Diante desse cenário, os servidores federais aguardam uma resposta positiva do governo às suas demandas por equiparação de benefícios e criação de novos auxílios. A expectativa é que essas medidas promovam maior justiça e equilíbrio nas condições de trabalho dos funcionários públicos, refletindo o reconhecimento de sua importância para o funcionamento do Estado brasileiro.